Este texto da bíblia (1 Coríntios 1:23) define perfeitamente o que é uma pregação legítima do evangelho. Paulo enfatiza que a pregação tem como alvo Cristo, e este crucificado, quando isto acontece as reações variam e geralmente são as seguintes:
Conversão – O homem é confrontado com o Evangelho entende sua condição caída e a necessidade de um salvador. Depois pela graça de Deus se rende a Cristo.
Escândalo – O homem não crê no Evangelho e fica escandalizado, provavelmente porque crê em alguma divindade, quando é apresentado a ele que existe um único Senhor ele se enfurece. Como os judeus que não aceitavam que Jesus era Deus.
Loucura – O homem não leva a sério o Evangelho, acha algo sem sentido, sem lógica como os intelectuais gregos também achavam.
Hoje em dia vivemos em uma época onde a pregação Bíblica não é muito popular. Um sermão tem que apontar sempre para Cristo! Um sermão moral ou psicológico serve para o cristão, budista, muçulmano, espírita e até mesmo para o ateu. Imagine um sermão com estas afirmações:
“Devemos praticar o bem… o que você planta colhe… ajude os necessitados… amigo confie que tudo vai dar certo, seja positivo… Deus quer o melhor para você… seus sonhos vão se realizar… 2+2 são = 4… não fique remoendo o passado… insista em seus sonhos corra atrás… administre bem sua vida… gaste mais tempo com sua família… se exercite isso faz bem… não roube, não mate, não minta…”
Eu poderia citar muito mais, mas o ponto é que quando uma pregação não tem como alvo o Evangelho e Cristo ela é inútil! Qualquer pessoa concordaria com essas afirmações, mas agora destrone seu deus falso e veja o que acontece, dê toda glória a JESUS CRISTO e veja a reação. Porém uma reação negativa é normal “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”. (1 Coríntios 1:18). Uma pregação que atrai as pessoas à igreja ou ao pregador não é necessariamente cristã, pois o alvo é atrair ao Senhor Jesus.
Quando os apóstolos pregavam a Cristo, muitos achavam loucura e se escandalizavam. Realmente o Evangelho é polêmico, ele não é uma orientação moral ou motivacional com meias verdades sobre a Bíblia. Se alguém prega algo aceitável ao budista, judeu, espírita ou ateu não é pregação, pois o alvo não é Cristo. Se algum deles disser a você “eu concordo com o que você diz” saiba que ou ele se converteu ou você fracassou feio em sua pregação, quando digo que você fracassou não é pelo fato de não crerem, pois quem converte é DEUS é pelo fato de não expor com fidelidade o Evangelho, e por que isso? Cristo não foi o alvo.
O Evangelho começa e termina com Cristo, fora dele tudo é moralismo e orgulho humano. Não estou dizendo que uma pregação deva ser bruta e ofensiva, estou dizendo que ela é radical sem frescura, ela é como uma espada que destrói a dúvida, mentira e o engano, “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. (Hebreus 4:12).
Um pregador do Evangelho deve entender do Evangelho. Mas muitos estão atrás de reconhecimento humano, preocupados em serem vistos como eloquente, inteligente, bem informados… deveríamos imitar o apóstolo Paulo que diz “E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.” (1 Coríntios 2:1-5).
Um sermão deve atrair as pessoas à Cristo, sua obra e seus ensinos. A pregação cristã é exclusiva, pois Deus não divide sua glória, ou é ou não é, fora de Cristo a pregação é morta. Acredito que todo cristão seja membro, pastor, evangelista deve se perguntar eu prego ou palestro? Os motivos que nos afastam de pregar assim geralmente são o medo, nossa cultura da política da boa vizinhança e principalmente uma falta de conhecimento da Bíblia.
Convido qualquer pessoa a verificar a Bíblia, e ver os ensinos de Cristo e dos apóstolos. Inclusive facilmente você verá que a base dos sermões sempre foi Cristo e o porquê ele foi à cruz, o arrependimento e o dia do juízo de Deus. Não deixemos que o tempo enfraqueça nossa fé! Não deixemos que a cultura nos intimide em nosso testemunho ao nosso Deus. Se amamos os perdidos devemos ser radicais no sentido de não evitar falar exatamente as verdades do Evangelho “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Romanos 1:16).
“GLÓRIA SOMENTE A DEUS”
ARTIGO: FELIPE RAMOS